Quando os mercados se tornam saturados a costumização é a única resposta ao “commodity”. E hoje isso é cada vez mais fácil, já que é cada vez mais possível segmentar com precisão – a informação está toda por aí – é só utilizá-la. Hoje já ninguém quer ser tratado como parte de um mercado massificado, mas sim como um INDIVÍDUO... vai passar a ser cada vez mais lucrativo reter uma base de consumidores menor, mas que por terem uma maior afinidade, estão dispostas a comprar mais, mais vezes e mais caro o nosso produto – mass market is history - no futuro só haverá lugar para produtos de que poucos gostem muito! O consumidor cada vez mais instruído e informado e com o "espectro" da crise, cada vez menos dependente de estruturas familiares alargadas, vira-se sobre si, torna-se mais hedonista, mais self-indulgent, mais virado para si próprio: O conforto pessoal é o maior símbolo de status a que se aspira. Esta é a outra face da medalha da globalização é - a antiglobalização as pessoas querem o SEU conforto, sentir-se em família, rodeado de amigos, na intimidade, seguras e a salvo. Até as grandes marcas estão a agir em “pequeno”, com propostas dirigidas ao INDIVÍDUO e ao seu ambiente familiar (a máquina de cerveja à pressão da Heineken e da Superbock, Nespresso…). A grande maravilha do sec XXI não é nada mais do que a minha bica Nespresso, no conforto do meu sofá, com 2 amigos em frente à minha lareira (não ter que sair de casa, estacionar o carro, lutar por uma mesa, implorar a atenção de um empregado e sem o barulho do café - isto sim é um luxo...MEU).
TRENDS 2009 - YOUniche
Vender menos – Ganhar mais Os nichos de hoje não são uma questão de dimensão. São uma questão de proximidade. Aliás os nichos de hoje são de dimensões muito variáveis...
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1 comentário:
Bem pensado! como resposta à crise - não havendo dinheiro para os grandes "luxos", ficamos pelos pequenos luxos de todos os dias...
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