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A crise da Selecção de futebol

O Sócrates deve estar danado! Cheio de esperança que uma vitória dos nossos rapazes fizesse esquecer a crise...
Mas não, agora para além da crise, há a humilhação...
E daí talvez não. Afinal o 6-2, o Carlos Queiroz, a birra do Cristiano Ronaldo, têm entretido o povo. Têm sido uma boa alternativa à Ministra da Educação, ao caso BPN (e agora também do BPP), ao aumento do desemprego, à coboiada do Parlamento da Madeira, e vão adormecendo a oposição ao disparate do TGV e do novo aeroporto.
Este homem tem muita sorte!

É a crise!

Quando tudo vai bem é fácil...É nos momentos de tensão que se diferenciam os grandes líderes dos outros. Quando o "conceito de crise" se instala há:
  1. Os que paralisam de medo e fazem de "mortos".
  2. Os que entram em pânico e começam por cortar "no milho do pardal"
  3. E os que investem na procura das oportunidades que emergirão e fazem um esforço suplementar para "romper o paradigma".

É em momentos destes que os verdadeiros líderes encontram as respostas para entusiasmar os colaboradores, se focalizam no estratégico com a firmeza de não abandonar o caminho que sabem estar correctamente identificado, com a inteligência e a flexibilidade para "adaptar" o plano... Redução de gastos operacionais (através por exemplo da optimização dos processos...) é uma coisa, redução do investimento e colocar em causa património intangível de Marca, valor institucional construído ao longo dos anos, é outra!

Enquanto isso os outros abortam lançamentos, deitando fora por vezes anos de I&D, cortam na comunicação, na formação e motivação dos colaboradores e deixam os seus melhores cérebros ir embora (porque são caros...). A moral das tropas baixa, a produtividade cai, os resultados pioram e, aí, sim: É a crise!