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QUE PASTEL!

1. Não se percebe tanta vontade de parodiar com o assunto.
foto de eusougourmet.blogspot.com
2. O ministro tem razão.
3. ... do ponto de vista tático, sendo ministro esperar-se-ia o enquadramento estratégico do tema...
4. Eu também já comi um "nata" (horrível) no Bobs, no Rio de Janeiro (e aparentemente toda a gente já viu pelo menos um em todo o lado por esse mundo fora...) o que não quer dizer que a oportunidade de mercado não esteja aí à espera de ser explorada.

Portugal é um país pequeno. Não tem dimensão para gerar massa crítica. Donde, genericamente, a solução é ser um país de "Especialidades"

A Gastronomia é um dos pontos fortes, amplamente reconhecida por todos os que tenham entrado em contato com ela, e a Doçaria é única em variedade, requinte e tradição.
O "Pastel de Nata", se não é, deveria ser um ícone nacional. 
Aos portugueses, à iniciativa privada, cabe levar a sério o que é sério. Aos empresários correr os riscos da internacionalização que é a única via de desenvolvimento para o país. Ao Estado cabe apoiar as iniciativas que se enquadram na ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO. Não há? Devia haver!

Não vale a pena "falar de pasteis de nata". 
Vale a pena identificar os pontos fortes do país.
Identificar os ícones que podem mais facilmente ajudar a construir uma "imagem de Marca do país" e que ao mesmo tempo são potenciais fatores equilibradores da balança externa.
Vale a pena potenciar sinergias. 
É o pastel de nata que nos vai salvar? Seja! É um "D.Sebastião" tão bom quanto outro qualquer.... Mas que se enquadre estrategicamente. Que se integrem os esforços promocionais, o Aicep, o Turismo de Portugal... As Embaixadas e todos os organismos estatais que deixem de servir croquetes, ou caviar ou lá o que servem nos seus cocktails... e passem a servir o "Pastel de Nata" com um  "Moscatel".