É recorrente que os líderes empresariais estabeleçam metas audaciosas. Muitas vezes parecem ser elefantes tão grandes que "esmagam" as equipas. Normalmente o Gestor faz o acompanhamento dos objectivos a atingir, pressionando... Parece real? Parece bem? Sim. Ou talvez não.
Numa conjuntura "de crise" focalizar em objectivos ambiciosos de longo prazo pode, pela sua tão grande abrangência, desmotivar a equipa - a desconfiança e a desmotivação instalam-se.
E é aqui que se deve, com precisão, cortar o elefante às fatias.
As metodologias de Balanced Score Cards são boas ferramentas para manter muito claro o objectivo para que se caminha, mas com as tarefas e responsabilidades para tal segmentadas em metas mais próximas.
O focus mantém-se, mas centrado naquilo que é para atingir aqui e agora. O passo é o da inspiração à motivação - mantém-se a confiança enquanto se caminha no rumo certo. Da satisfação do passo a passo e das pequenas vitórias em vez do "pânico e confusão" face a um objectivo GRANDE!
O papel do Gestor não é manter-se focalizado nos objectivos estratégicos (estes são óbvios, têm que estar implícitos) - é delinear as metas para lá chegar e partilhar a confiança que uma a uma vão ser atingidas.