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John Cleese e a campanha viral BreakFree da TomTom

Fofoca: Em 2009 John Cleese divorciou-se da sua terceira mulher que conseguiu uma decisão do tribunal que a deixou mais rica que o próprio ator: Cleese foi obrigado a dar-lhe $15,8 milhões e uma pensão de $1,1 milhão durante 7 anos. "In order to feed the beast" segundo as suas próprias palavras o mais famoso dos Monty Python vê-se obrigado aos 70 anos  a trabalhar no duro...

Consequência da fofoca: Cleese está até disponível para fazer anúncios (bem pagos...) de publicidade.

Facto: a TomTom contratou-o para uma campanha com vários vídeos que está a ser um sucesso viral:



A estratégia e a campanha podem ser vistas aqui no Facebook.

Adequando a linguagem ao meio  ("Não sejas rude ou parvo...") a página portuguesa desta campanha  convida todos a participar com a sua própria versão do "BreakFree, dos Queen...e a ganhar uns TomTom, 2 dos quais já vêm com carro e tudo :)

E lá vão aparecendo novas formas de comunicar...

BLÁ-BLÁ OU COMUNICAÇÃO

Poucas marcas interiorizaram já que vivemos num novo paradigma de comunicação. As áreas de Marketing que deveriam ser os motores de mudança e as rampas de lançamento para novas formas de abordagem aos consumidores estão, estranhamente, cristalizados numa lógica mais do que passada e ultrapassada e entretêm-se arduamente com briefings, posicionamentos, novas campanhas e spots de televisão....

Este filme viral (cuja partilha recomendo sobretudo com os mais novos que já interagem via net)  é um bom exemplo de comunicação atual:



É útil. Para os adultos chama a atenção para aspetos aparentemente óbvios mas que por vezes esquecemos. Para as crianças é quase mandatory... 
A linguagem e a imagem são simples, sem paternalismos... mas interessante.
Não deixa de ser um viral publicitário.
O que faz TODA a diferença é que não está focado no produto/Marca e nas suas fantásticas vantagens competitivas face à concorrência... mas em quem no final do dia COMPRA - o consumidor - nos seus estados de necessidade. 
Este viral não vai fazer vender mais "n" computadores até ao final do dia, mas pelo menos em mim, pela sua utilidade (chamada de atenção que partilho com o meu filho) gerou um enorme "goodwill" para a marca "Toshiba"... 
E como hoje já ninguém vende... há é pessoas que compram, esta marca acabou de entrar para a minha lista de opções.