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TRENDS 2009 MY Tribes vs my tribe

Dantes havia tribos à séria. Quando era miúda as opções eram basicamente 2: era-se betinho, ou surfista. Ou não se era nada de jeito...
Hoje ninguém é de uma tribo. Normalmente é-se de várias... A resposta do indivíduo ao mundo global é a indivYOUdualização. É a criação de espaços de partilha só acessíveis aos "capazes de compreender"... Este conceito de tribo "à minha medida", e "à medida dos vários momentos da minha vida" desenvolveu-se à volta de um universo "on-line": partilha de interesses, ideias, opiniões, gostos comuns, causas... criaram-se comunidades nos 4 cantos do mundo e que saem muitas vezes das platadormas digitais para a Real Life.
Interessante para o Marketing é que muitas destas tribos são criadas pela afinidade entre si de clientes de uma Marca. Por exemplo: a partir do momento em que Sumol "inventou" que os fãs da marca se chamam "Sumólicos", passou a existir esta tribo. Hoje em qualquer conversa que se tenha sobre Sumol, se estiver presente algum fã da marca vai dizer: "Eu sou SUMÓLICO!"
O Marketing precisa de estar atento a uma nuance: aqui o indivíduo é o centro da relação. Ou seja enquanto que no Marketing relacional o focus é a relação com o cliente, no marketing tribal é o cliente enquanto indivíduo, numa lógica mais pessoal, quase íntima e exclusiva...
Mais uma vez se sai da perspectivel "tangível" do negócio e se passa a sentimentos e emoções em relação a uma marca, como sendo o que liga consumidores entre si. Encontrámos, portanto um "asset de Marca": "valor de ligação à Marca" !!!
É na valorização desta ligação que aparecem assinaturas como: "we are the others", "we are different", "we are exclusive", "we belong to something"