Dantes havia: TV, rádio e imprensa – offline e depois passou a existir também “online”. Há poucos anos (meses?) falava-se da integração do marketing “online” e “offline” como grande novidade…
Hoje esta separação é uma concepção técnica de Marketeers, uma divisão assente no “meio” e que é artificial, pois os consumidores têm as plataformas integradas no seu dia a dia e saltam de uma para outra com a naturalidade de quem vive uma vida em rede…
A conclusão é que a abordagem do “online” enquanto “meio” é errada porque tende a assentar na tecnologia e suas potencialidades de utilização, e não na vivência do consumidor… Daí que seja redutor utilizar a Web como mero “espaço” para posicionar marcas e consolidar “brand equity”.
O online pode ser, isso sim, um excelente motivador de compra, se, ao impulso de um contacto na net se puder associar o momento de compra (costumizada) imediato, localizações das lojas mais convenientes, existência de stock, etc, etc.
in Taringa! |
Comprar pode ser online ou numa loja, mas a experiência pode ainda ser partilhada e amplificada. Todos os dias surgem novas tecnologias, canais e aplicações e são as pessoas que lideram a sua utilização – não as Marcas (ainda...): as redes sociais e o buzz que podem provocar, as aplicações de localização e outras que possibilitam a interacção com as lojas estão a redesenhar a maneira como as Marcas se devem relacionar com os clientes.
Publicitários: o hype não é a última aplicação para smartphone! Importante mesmo é perceber como é que isso pode ajudar a melhorar a experiência de compra do cliente! Importante é que a aplicação seja simples de utilizar e costumizada aos seus estados de necessidades e estilos de vida: alimentação, desporto, lazer e outros gostos pessoais…
A tecnologia é instrumental, não um fim em si (bem: para os geeknerds é…). O que nos interessa em termos de comunicação e marketing é escutar, ler, interagir e envolver o nosso consumidor…