Aprender faz parte do processo - Gastar energia a tentar não errar ou a tentar conquistar?
Trabalhei numa empresa com mais de 1000 pessoas onde eu era a única que tinha dúvidas, mudava de opinião e até errava...
O medo que geralmente se tem em errar, admitir o erro, assumir que não se sabe, e aquela "chica espertice", sempre à espreita e a responder "não sei, mas acho que..." constitui o "pot pourri" que não nos deixa ter predisposição para aprender.
A aversão ao erro é igualmente crítica. As organizações estão pouco preparadas para assumirem os riscos decorrentes, por exemplo da Inovação. Tentar o que nunca foi feito, colocar a cabeça no cepo pelas ideias em que se acredita, defender uma linha estratégica com unhas e dentes são rasgos de coragem que as empresas não estimulam e por isso mesmo se vão afundando numa espiral nada virtuosa de velhas maneiras de fazer as coisas de sempre.
A energia é gasta a tentar não errar. A energia devia ser consumida a tentar conquistar!
Mas para isso é preciso ter o "mindset" que permita aceitar o erro, o insucesso sem que "seja o fim do mundo".
Em tempos de crise, com o paradigma social e económico em mudança, é preciso assumir que o erro faz parte do processo de desenvolvimento de competências. Se tudo está a mudar não adianta continuar a fazer como até aqui - aquilo que se sabe fazer. É preciso aprender coisas novas, e novas maneira de fazer.
Basicamente o desafio é tentar fazer acima do que já se sabe fazer. Se tivermos sucesso, desenvolvemos as nossas competências, se não, aprendemos durante o processo.
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