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SE VENEZA NÃO TIVESSE UMA PONTE, A EUROPA SERIA UMA ILHA

No seu "The city of the falling angels", John Berendt coloca estas palavras na boca do veneziano Mario Stefani.

E traduz magistralmente a mentalidade italiana que desenvolveu e lançou o MARTINI GOLD.




Numa conjuntura cinzenta e temerosa, a Martini contrapõe-se temerária. Em parceria com os italianos Dolce & Gabbana apresenta um produto "Premium" com cara de "topo de gama".

Num mundo triste e deprimido em que a maioria das empresas se limitam ao "existing business", ou lançam produtos commodity baratinhos e chinfrins, aparece-nos um filme publicitário que é uma grande produção, no tom habitual da extravagância italiana e com uma produção brilhante com o cenário mágico da belíssima Roma (muito no registo La Dolce Vita de Fellini). Uma celebração à beleza Italiana com Monica Bellucci e com as aparições surpreendentes de  Domenico Dolce e Stefano Gabbana. Pode ver a versão integral AQUI.

Uma estratégia de Marketing e Comunicação absolutamente dentro das tendências mais "hot":
  • PARCERIAS - o produto é  resultado duma "special friendship entre MARTINI®, Domenico Dolce and Stefano Gabbana".
  • STORYTELLING - as histórias são para serem partilhadas e aqui está a do Gold, entrevistas com o realizador, com a Bellucci, fotos, making of do filme...
  • GLOBALIZAÇÃO - Martini, da Itália para o mundo.
  • NOVAS TRIBOS - que vão partilhando interesses, estilos de vida
  • MERCADO COLABORATIVO - Espaços como os corners "Martini" nas lojas D&G de Milão ou Shangai.
  • AFFORDABLE LUXURY - a crise, a falência das instituições trouxe-nos para uma maior consciência do real. Produtos como este Martini Gold remetem para o aspiracional acessível a qualquer um...
  • DO IT YOURSELF - ensinam-nos a fazer o aperitivo perfeito.
  • SHARING -As marcas já não se limitam a passar os anúncios na TV. Hoje o buzz é muito mais importante. É por isso que existe o Canal  martinidolcegabbana no Youtube ...

Quem quer ser publicitário da NESPRESSO?

Agora já pode. 


O novo filme da marca com a dupla George Clooney&John Malkovish dá-nos a "sua versão" e desmultiplica as sequências para que cada um faça de publicitário por um dia e monte o seu próprio spot Nespresso.

Isto é estar dentro do novo paradigma da comunicação: Os clientes/consumidores habituaram-se a colaborar e a partilhar experiências, estão familiarizados com as tecnologias e daqui à "PUBLICIDADE COLABORATIVA" foi um passo!

Isto não é publicidade - é um BUZZ muito maior. E os dividendos que a Marca tira desta campanha vão muitíssimo para além do mero spot a passar no intervalo... seja do que for!

Muito à frente...



Esta é uma das minha "versões" se quiser ver o novo "filme oficial" da marca, o making of e fazer o seu próprio filme é AQUI




Rui Nabeiro e a Responsabilidade Social (muito antes de se ter começado a ouvir falar disto...)

Foto de Luis Pais Figueiredo
O Comendador Rui Nabeiro esteve ontem no "Prós e Contras"! Convidado a falar sobre a "Crise" e a "Responsabilidade Social" manteve com clareza a sua linha de raciocínio recusando os discursos  fáceis. Ele que tem um longo percurso de apoio tanto à sua terra como a terras mais distantes (quem não se lembra do "case" Delta/Timor?)

Com uma postura "what you see is what you get" (em português, claro, e com sotaque alentejano) notou-se a dificuldade em partilhar aquela "conversa de café"... continua a ser uma homem de acção.
E perante o que todos já sabemos o que quer é encontrar de entre trabalhadores, empresários, comunicação social, políticos, etc aqueles que estão interessados em "SERVIR". Aqui está um conceito claríssimo mas de que não se ouve falar. E a relevância deste poder de congregar vontades (dispersas) para atacar a solução de problemas não foi, obviamente, entendida pela moderadora...

Fiel ao seu distrito põe o dedo na ferida quando refere despudoradamente outros empresários de Portalegre que, fugindo às suas responsabilidades sociais deslocalizaram as respectivas indústrias para outras zonas...

 Continuo a simpatizar com a Delta. E com o Comendador. É notável como este empresário alentejano se mantém fiel a si próprio aos seus valores, às suas origens, um homem simples, arguto e com a aquela educação sem afectações de quem não tem que se "armar".



Só tenho pena de ter comprado uma máquina de cápsulas de café antes de ter  saído o conceito "DELTA Q".
Sobretudo agora com a possibilidade de personalizar as máquinas. Mesmo em cima de uma das tendências mais pertinentes do desenvolvimento de produtos - a costumização! Hei-de voltar a este tema!

Para já - bica, só nos cafés que servem Delta.