Páginas

NÃO FAÇA PLANOS - FAÇA PERGUNTAS

Ao contrário do que muito dizem ser Consultora é ÓPTIMO!

Um dos últimos trabalhos para que fui chamada foi para fazer "Activação de Mentes" com a Direção de uma Empresa como "kick off" para o início do Ciclo de Planeamento  para o próximo ano.

NÃO FAÇA PLANOS, FAÇA PERGUNTAS foi o tema que escolhi. 
Iam morrendo ao primeiro slide. 
Depois entusiasmaram-se.
Acho mesmo que este deve ter sido o primeiro ano em que acharam esta fase interessante e desafiante
.
Photo by "henry the frog"
Gostei de abanar crenças instaladas e sobretudo de ajudar a desfazer alguns mitos tidos como "Informação" e que levam ao planeamento com base em premissas enviesadas. Parece-lhe estranho? É muito comum. Em muitas empresas...

A HBR publica agora um artigo muito interessante que para além das tradicionais :"Why?, what?, who?, and how?",  propõe o desassombro e desafia a questionar o "conhecimento" que se julga ter sobre o nosso negócio e o mercado que o enquadra:



1. Why do you exist (what's the big idea)? Da minha experiência profissional tanto por conta de outrem tanto como consultora sempre me assombrou a falta de prontidão dos líderes das organizações nesta resposta...



2. What is your value proposition? Também raramente alguém tem ideias concretas sobre isto - qualidade do produto, diferenciação, posicionamento e coisas do género são... bla, blá, blá...



3. Who are you trying to serve? Esta então é assustadora - a maioria das empresas portuguesas estão muito mais focadas na concorrência (!!!!) do que nos clientes: não sabem quem são, quem poderiam ser... desconhecem os Estados de Necessidades a que deveriam estar a responder!



4.How do you know you are winning? Desde empresas que não têm contas de exploração à gestão pela falácia dos números há de tudo e muito pouco - poucos indicadores integrados que permitam ter o retrato do momento, a linha de investimento e os resultados pretendidos...



Antes de decidirem - aprendam a fazer perguntas!







1 comentário:

Anónimo disse...

Não há dúvida!
Não há é muitos empresários e gestores com a capacidade e humildade de por em causa os seus dogmas. E dogmatismo leva quase sempre ao falhanço...