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Estou a ficar com a sensação que a maioria das marcas não percebeu ainda o que é o "go social". As redes sociais não são uma maneira mais barata de transmitir conteúdos.
O conceito de "social" implica uma RELAÇÃO e portanto monólogos estão aqui fora de contexto. As marcas que querem estar nas redes sociais têm, antes de mais, de se preparar para criar relação, para interagir, para partilhar. As redes sociais não são uma maneira mais barata de fazer publicidade ou de publicar press releases!
Tenho a certeza que quem quiser ter uma postura relevante nas redes sociais precisa contar com um grupo muito grande de "adeptos internos".
A produção de conteúdos tem que ser constante e relevante o suficiente para provocar a interação.
Depois, não basta dispor das ferramentas de monitorização e análise. É preciso (muitas vezes em tempo real) estar atento ao feedback externo. É preciso responder a eventuais questões que se levantam.
É preciso identificar insights e oportunidades e integra-los com o Marketing, nas ferramentas de CRM, nos Estudos de Mercado, RP, Business Intelligence... agora! amanhã já ninguém quer saber do twit de hoje...
Posto neste termos parece-me improvável que a presença nas redes sociais possa ser tarefa de uma só pessoas. As empresas que terão presença significativa (leia-se positiva) nas redes sociais são aquelas que começaram este projecto com o alinhamento interno dos colaboradores, que os motivaram para os seus objectivos estratégicos, que conseguiram que eles vestissem a camisola para serem capazes de em qualquer rede social ou fórum partilhar a visão da Marca. A presença nas redes sociais só faz sentido enquanto decorrência de todo um novo paradigma.
Isto é muito mais que uma página de fãs no Facebook com posts insípidos e irrelevantes dia sim dia não...
4 comentários:
Olá, Margarida
Gosto do tema... é interessante ver a forma como algumas empresas/marcas lidam com estas ferramentas... é também muito interessante ver como facebook é utilizado pelos vários canais de televisão (se não os podes vencer junta-te a eles?)... moda, por enquanto... o twitter também já foi moda, aos poucos foi deixando de o ser e notei que foi "abandonado" por muitas empresas/marcas...
amplexos e ósculos!
Paulo: A meu ver a questão é q as empresas mantêm o discurso Top/Down que utilizam nos outros meios de comunicação. Ora, as redes sociais são sobre colaboração e partilha - a Marca tem de perceber que produz conteúdos, os consumidores "processam" esses conteúdos e eles próprios produzem novos conteúdos. E neste momento a Marca tem q conseguir inspirar-se nesses novos conteúdos para voltar a produzir outros... ninguém o está a fazer!
Amorinix deixou um novo comentário na sua mensagem "UMA PÁGINA DE FÃS NO FACEBOOK PARA QUÊ?!?!?":
Olá Margarida
Concordo em absoluto com o que dizes.
Até te dou um exemplo do que não se deve fazer: foi-me sugerida "amizade" de uma empresa. Pelo que vi no site deles, até bastante grande e aparente qualidade. Mas no perfil de Facebook, numa pequena frase de 3 linhas de apresentação tinham 4 erros ortográficos ( se considerarmos a falta de letras um erro). 4 erros em 3 linhas de texto!!!
Perante esta situação, fui ao site e enviei um mail (o único endereço disponível era da administração) alertando para o facto e má imagem que estava a passar...
Resposta: nenhuma! Consequência: ainda está por corrigir...
Beijos
Jorge Amorim
Olá Margarida
Gostei muito do teu artigo, eu próprio escrevo sobre esta temática.
As empresas abrem canais de comunicação e depois não dão resposta por falta de toda uma estratégia, incluindo de bom senso.
Cumprimentos
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